Foto: Lula Marques / Agência PT
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reafirmou acreditar que o presidente Michel Temer seria o destinatário da mala de R$ 500 mil que foi entregue ao ex-deputado Rodrigo Rocha Loures. A afirmação foi realizada em resposta a questionamentos da bancada do Psol na Câmara. A posse de Temer da propina foi uma das bases da denúncia realizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que está em análise na Câmara dos Deputados. Durante a resposta ao documento, o procurador-geral afirmou que a gravação da conversa entre Joesley Batista e o presidente teria sido de forma espontânea, desmentindo a especulação da defesa de Temer de que a gravação teria sido orientada por investigadores do Ministério Público. De acordo com o jornal Estadão, Janot chega a citar cinco pontos que comprovam que Temer seria o destinatário da mala, como a reunião entre Temer e Joesley no Jaburu, agendada por Loures; a conversa entre os dois apresentariam "vários fatos ilícitos", na visão de Janot, e mostraria com clareza de que Loures seria o interlocutor entre Temer e Joesley; após Temer ter indicado Loures como interlocutor, Joesley trata de benefícios a serem obtidos pela J&F com o Governo Federal, o valor que Joesley pagaria seria uma contrapartida; para Janot, Loures não estava agindo em nome próprio, o que seria comprovado com o conteúdo das gravações; por fim, o procurador-geral da república afirma que a filmagem de Loures recebendo a mala de um executivo da J&F seria mais uma evidência. BN
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