A designer gráfica Gabriela Oliveira, 30 anos, sempre contou com plano de saúde, mas há alguns anos deixou de ser dependente do convênio da mãe e, desde então, não conseguiu contratar um seguro médico. “Acabei desistindo, pelo preço. Lá em casa, a única pessoa que tem plano é minha mãe – e ela já quer cancelar”. A situação da família de Gabriela tem se repetido em toda a Bahia.Só nos últimos 12 meses, os planos perderam 14,3 mil clientes, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – diminuição de 0,9% no número de beneficários dos serviços. No país, a queda foi de 635,7 mil usuários de seguros-saúde dos 48 milhões que havia em julho de 2016.A perda, provocada pela crise econômica e pela alta taxa de desemprego, afeta tanto as operadoras dos planos de saúde quanto os prestadores de serviço do setor. O resultado é uma intensificação do tradicional cabo de guerra entre quem repassa o pagamento pelos atendimentos e exames e quem executa os serviços.
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