Uma menina de 8 anos foi estuprada por um detento do Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II) ao visitar o pai preso na cadeia na tarde de sexta-feira (28) em Manaus. A garota, que estava acompanhada da mãe, brincava em área reservada para crianças quando foi atraída pelo interno. O CDPM fica localizado no Km 8 da rodovia BR-174 (Manaus-Boa Vista).
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o responsável pelo abuso sexual foi o interno José Honilson Félix de Abreu, de 22 anos. Ele foi encaminhado ao 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e, posteriormente, a Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca) para os procedimentos de flagrante e para ser indiciado pelo crime de estupro.
Conforme a delegada Juliana Tuma, titular da Depca, o estupro aconteceu durante o horário de visita do presídio, por volta das 15h25. A menina foi ao local com a mãe para visitar o pai que está preso e ficou em uma em uma área reservada para crianças, quando foi atraída pelo interno. Conforme a delegada, os pais só perceberam depois a filha já chorando e perguntaram o que tinha acontecido.
Ainda segundo a delegada Juliana Tuma, a garota apontou para Honilson e explicou que ele a havia beijado de língua e feito sexo oral nela. Em depoimento à polícia, o interno confessou o crime e disse que “tinha cheirado pó, estava doidão, não fazia sexo desde 2016 e foi um momento de fraqueza”. O interno José Honilson ainda foi agredido por outros detentos logo após saberem do ocorrido.
José Honilson foi flagranteado por estupro de vulnerável e deve passar por audiência de custódia às 14h deste sábado (29). A criança passou por exame de corpo de delito e conjunção carnal e foi encaminhada para receber atendimento socioeducativo e psicológico.
A Seap informou que serão tomadas todas as providências administrativas cabíveis, com o interno no isolamento por 30 dias e a inclusão da ocorrência na certidão carcerária do mesmo. Além disso, a Seap vai instaurar um procedimento administrativo para apurar a responsabilidade dos funcionários. // Fonte e conteúdo do Portal Em tempo
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