Quando o Contran aprovou a necessidade de testes para detecção do uso de substâncias proibidas, por motorista profissionais (Carteiras de habilitação C, D e E), demonstrou uma evolução com a preocupação com a interação entre direção e substância que modificam o humor, a consciência e estado de virgília, que até então estava focada somente no consumo do álcool.
Inegavelmente houve um avanço, mas, não são somente substância proibidas que podem ser a causa de grandes tragédias no trânsito. Medicamentos comuns, para tratamentos dos sintomas de uma gripe podem ser potencialmente perigosos.
Este fato se agrava por estamos entre os maiores consumidores de medicamentos do mundo e provavelmente em primeiro do mundo no consumo de medicamentos adquiridos sem receita médica e sem a orientação de um farmacêutico e, embora existam registros de centenas de casos de intoxicações e hospitalizações decorrente desta prática, não há no Brasil estatísticas que demonstrem a quantidade de acidentes de trânsito que são causados pelo uso de medicamentos pelos motoristas.
Todo medicamento provoca alterações no organismo e por isso, deve-se estar atento para as alterações mais frequentes. Nos casos de medicamentos mais comuns, como analgésicos, antialérgicos e antigripais, se há chance de sonolência, isso deve ser avisado aos pacientes e consumidores pelo médico ou pelo farmacêutico que realizar a dispensação.
Alguns medicamentos trazem em suas bulas, alertar sob a condução de veículos e máquinas perigosas, mas que, raramente são observadas. Além do mais, não é somente sonolência que os medicamentos podem causar, mas, também podem alterar a rapidez do raciocínio em tempo de resposta, visão, audição e outros sentidos necessários para condução de um automóvel. Fonte: Guia da Farmácia
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