do BOL, em São Paulo
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
13.jul.2017 - O ministro da Saúde Ricardo Barros
Ricardo Barros, ministro da Saúde, disse nesta quinta-feira (13) que gostaria de adotar a biometria para fiscalizar o trabalho de profissionais de saúde e médicos do sistema público em todas as unidades do SUS pelo país. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a reportagem, o ministro disse que a tecnologia ajudaria a identificar se os profissionais estão cumprindo o contrato que assinaram com o poder público. "Vamos parar de fingir que pagamos o médico, e o médico tem que parar de fingir que trabalha", disse.
A declaração ocorreu durante evento para anunciar o repasse de R$ 1,7 bilhão à Saúde. O dinheiro será destinado à saúde básica e a investimentos de transporte para pacientes.
Barros defende ainda a criação de uma "meta" de desempenho no atendimento dos médicos. Como exemplo, ele cita a OMS (Organização Mundial de Saúde), que prevê que as consultas durem aproximadamente 15 minutos.
A ideia é aumentar a qualidade do atendimento e evitar que pacientes busquem prontos-socorros ou hospitais para resolver questões não urgentes, que poderiam ser tratadas em unidades básicas de saúde. Para o político, as pessoas acabam indo aos outros locais porque já imaginam que poderão não encontrar um médico disponível no local.
A ideia é aumentar a qualidade do atendimento e evitar que pacientes busquem prontos-socorros ou hospitais para resolver questões não urgentes, que poderiam ser tratadas em unidades básicas de saúde. Para o político, as pessoas acabam indo aos outros locais porque já imaginam que poderão não encontrar um médico disponível no local.
Essa não é a primeira crítica da gestão aos profissionais. No primeiro semestre deste ano, o ministro disse que os médicos brasileiros não mostram disposição para o trabalho. Na ocasião, a posição de Barros criou um atrito entre ele e diversas entidades médicas brasileiras.
(Com informações do jornal Folha de S.Paulo)
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