Somente em caso de alienação mental ou de fanatismo quase religioso podemos encontrar motivo para que haja pessoas querendo a volta do PT ao poder e até sem esperar as eleições de 2018, saindo às ruas para reivindicar eleições diretas ainda este ano, mesmo sabendo que a Constituição Federal é clara quanto à eleição indireta, caso o cargo de presidente da República fique vago com a saída de Michel Temer do cargo, seja por renúncia ou cassação de mandato. Bastaria essas pessoas soubessem o que foi apurado pelo senador Álvaro Dias (PV-PR) sobre os empréstimos feitos pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre 2008 e 2014, nos governos de Lula e Dilma Rousseff. É que naquele período a União emprestou ao BNDES um total de R$ 716 bilhões à JBS, Odebrecht e outras empresas. O Tesouro Nacional não tinha recursos para isso e pagou aos bancos com juros de 14,25%, enquanto as empresas que distribuíam propinas aos aliados dos governos petistas pegavam empréstimos pagando juros entre 5% e 6%. O prejuízo da União é, portanto, de R$ 184 bilhões, e pelos ‘critérios’ que a ex-presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, não quis mais adotar, as empresas irão até 2060 para saldar a dívida, ou seja, daqui a 42 anos. Quem viver até lá, verá. por Airton Leitão
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