Brasil e Cuba discutem nesta quarta-feira, 10, em Brasília uma solução para o impasse em torno da participação de profissionais cubanos no Mais Médicos. A crise começou há um mês, depois que o governo do país da América Central decidiu suspender o envio. noticias.bol.uol.com.br
Brasília - Brasil e Cuba discutem nesta quarta-feira, 10, em Brasília uma solução para o impasse em torno da participação de profissionais cubanos no Mais Médicos. A crise começou há um mês, depois que o governo do país da América Central decidiu suspender o envio de 710 médicos para trabalhar em cidades brasileiras. A medida foi uma mostra do descontentamento de Cuba com o número de profissionais que, terminado o prazo de três anos no Mais Médicos, ganharam na Justiça o direito de permanecer no Brasil.
A reunião será entre representantes do Ministério da Saúde, a vice-ministra da Saúde de Cuba, Márcia Cobas, e representantes da Organização Pan-Americana de Saúde. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, não deve participar. Para tentar convencer o governo cubano a enviar novos profissionais ao Brasil, o Ministério da Saúde deve apresentar a decisão, anunciada há duas semanas, de punir prefeituras que de alguma forma incentivem médicos cubanos a ingressar com ações para permanecer em suas cidades.
A argumentação deve passar, ainda pela, possibilidade de o governo Cubano negociar diretamente com prefeituras a expansão do número de médicos para participar do programa, o que significaria um aumento de mercado. Nesse caso, o pagamento dos profissionais que não entram na conta do Mais Médicos seria feito diretamente pelos municípios.
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