As perguntas devem ser respondidas por escrito em um prazo de 24 horas após o recebimento
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin autorizou nesta terça-feira (30) que a Polícia Federal interrogue o presidente Michel Temer no inquérito que investiga o suposto pagamento de propina entre ele e seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures. O ministro decidiu pelo desmembramento, passando a investiga o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) de forma separada. Fachin rejeitou redistribuir a investigação contra Temer para outro relator e também decidiu que a Polícia Federal já pode colher o depoimento do peemedebista, podendo, desde já, encaminhar as perguntas, que deverão ser respondidas por escrito em um prazo de 24 horas após o recebimento dos questionamentos.
Com isso, o ministro negou o pedido que a defesa fez para que depoimento só fosse tomado após a perícia no áudio da conversa do peemedebista com o delator Joesley Batista, do grupo J&F. O empresário gravou o presidente em um diálogo no qual, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente teria dado anuência ao cometimento por crimes.
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