'Nada é mais presente do que o senso de solidariedade de uma mãe que amamenta seu bebê
Imagem: Reprodução/Internet
O Brasil tem a maior e mais complexa rede de bancos de leite do mundo, com 221 unidades e 186 postos de coleta, segundo o Ministério da Saúde. Apesar da estrutura e das mobilizações, o número de doações ainda é baixo, e a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano consegue suprir aproximadamente 60% da demanda para os recém-nascidos prematuros e de baixo peso internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatais do país.
Para ampliar a conscientização sobre a importância da doação de leite humano e incentivar a prática entre as mães que amamentam, o ministério lançou hoje (16) a campanha Doe Leite Materno de 2017, em parceria com a rede de bancos de leite.
“Nada é mais presente do que o senso de solidariedade de uma mãe que amamenta seu bebê. Se as mães não realizam a doação como a gente precisa, em verdade, é porque nós estamos sendo muito ineficazes no processo de comunicação com essas mães, sequer para apresentar o real significado da necessidade de doação”, disse o coordenador da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, João Aprígio.
Mortalidade infantil
A amamentação é o principal fator de redução da mortalidade infantil, pois diminui a ocorrência de diarreias e infecções, principais causas de morte em recém-nascidos. Estima-se que o aleitamento materno reduza em até 13% a morte de crianças menores de 5 anos por causas preveníveis.
Referência brasiliense
Brasília é a única cidade no mundo que tem autossuficiência em leite humano, por isso foi a escolhida para o lançamento da campanha Doe Leite Materno deste ano. “É o melhor exemplo que temos e nossa política é dar visibilidade às boas práticas para que isso possa se multiplicar dentre outros agentes públicos”, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Leia mais em http://180graus.com
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