O financiamento de campanhas nunca deixou de ter aspectos ocultos (embora menos escandalosos do que agora, em que até governos estrangeiros foram pixulecados para favorecer empresas brasileiras). Mas todos conheciam o caminho das pedras.
Agora Fernando Henrique recebe espaço nos noticiosos para contar aquilo que, se os cisnes do Palácio da Alvorada falassem, grasnariam para qualquer maluco que conversasse com eles.
O fato é o seguinte: nos meios políticos, arrecadar dinheiro irregular para a campanha é um fato da vida, um deslize menor. Mas pegar parte do dinheiro para enriquecer é corrupção, um crime. O político honesto é o que usa na campanha tudo aquilo que arrecada, sem apropriar-se de nada. Fernando Henrique está certo, mas diz o óbvio. Quem não sabia disso?
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