Filho do ex-governador Sérgio Cabral, o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ) tem responsabilizado o pai diante das suspeitas de caixa 2 em sua última campanha eleitoral. De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, Marco Antônio afirma a seus interlocutores que toda a parte financeira era tocada pelo seu pai, à época governador do Rio. Sérgio Cabral está preso preventivamente desde novembro do ano passado, junto com sua mulher, a advogada Adriana Ancelmo. Alvo da Operação Calicute, um dos braços da Operação Lava Jato, o ex-governador é réu em diversos processos por crimes como lavagem de dinheiro e corrupção. De acordo com o publicitário Francisco de Assis Neto, conhecido como Kiko, preso em fevereiro, ao desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, o dinheiro vivo entregue no escritório de sua empresa está vinculado à campanha de Marco Antônio Cabral. Ele era considerado o último foragido da Operação Eficiência, que investiga esquema de lavagem de dinheiro e recebimento de propinas por Sérgio Cabral. Kiko era ex-assessor da área de Comunicação do governo Cabral. (JB)
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