por Luana Ribeiro
Foto: Francisco Carlos/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Levando uma multidão com um trio sem cordas, o vereador Igor Kannário (PHS) se posicionou nesta segunda-feira (27) sobre as declarações que fez durante show na Liberdade, no qual disse que o crime organizado estava dentro da Câmara Municipal. "Vou ser curto grosso e objetivo. Caros amigos, caros edis. Ontem eu falei uma palavra no palco, como se estivesse desrespeitando". Posicionado em frente ao camarote da prefeitura, Kannário inicialmente se referiu aos vereadores como colegas, para depois corrigir por “caros amigos”. “Não gosto dessa palavra, porque lá na favela é falsidade”. Após pedir atenção, para evitar situações que fosse mal interpretado – em menção à repercussão de suas afirmações – o cantor disse que o que atribuíram a ele não faz parte de seu feitio. “Não me bote no meio dessa guerra do lado direito, lado esquerdo. Não represento ninguém represento o povo”.
Foto: Sérgio Pedreira/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
O pagodeiro ainda citou vereadores que o tratam bem na Casa, “independente de ser falsidade ou não”: Vado Malassombrado, Kiki Bispo, Ricardo Almeida Alfredo Mangueira, Sabá, Lorena Beltrão e Luís Carlos Suíca. “Me dão bom dia, boa tarde ou boa noite. “Diziam pra eles que eu era bicho solto, eu não, só tenho opinião própria”, afirmou . Apesar de dizer que não representa lados, ao fim do seu discurso, manifestou apoio ao prefeito , para quem mandou recado, dizendo estar chateado ao saber que o democrata não estava presente no camarote. “Eu sou o prefeito mesmo”, declarou, para completar: “Parceiro até morrer, é tudo nosso!”. BN
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