Cresce no setor privado o temor de que Michel Temer não dê conta da crise política e econômica. Mesmo entre figurões do mercado financeiro, reduto que rendeu maior entusiasmo ao presidente até aqui, diz-se que o “inferno astral” está em curso. Os cálculos embutem o risco de Temer perder ministros próximos para a Lava Jato. “Ou Temer vira um Itamar Franco, ou vira um Sarney, ou uma Dilma. FHC não tem mais chance de ser”, resume a análise de uma influente corretora.
O mercado se divide sobre como o PSDB deve se comportar. Parte defende que a sigla entre de cabeça para tentar salvar o governo — há quem advogue por um tucano na Casa Civil caso o ministro Eliseu Padilha seja abatido pela Odebrecht.
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