As duas principais facções criminosas do país, PCC e o Comando Vermelho, ameaçam provocar rebeliões e ações coordenadas em todo território nacional, dentro e fora dos presídios. O alerta é da Agência Brasileira de Inteligência.
Segundo a Veja, que apurou os fatos, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Sergio Etchegoyen, disse que o alerta foi dado a partir de informações coletadas pela Abin, cujo diretor-geral também participou de uma sessão secreta, no último dia 29 de novembro, para tratar do tema.
De acordo com um parlamentar que participou desse encontro ( e que não teve o nome revelado) o país “está diante de uma ameaça concreta de rebeliões em série e, além disso, do risco de a violência dentro das prisões transbordar para o lado de fora”, disse.
A Veja diz também que o Centro de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo "difundiu um alerta, na última quarta-feira, segundo o qual membros de uma facção criminosa haviam emitido um “comunicado para que todos os membros (da facção) ficassem em alerta, dentro e fora dos presídios, para um possível ‘salve geral’, ações que incluem ataques a policiais, para os próximos dias”, informou o semanário.
Em 27 de outubro desse ano o jornalista Bruno Wendel publicou matéria no Correio da Bahia informando que a "presença da segunda maior organização criminosa do país já é uma realidade na Bahia. A facção carioca Comando Vermelho (CV) vem apostando no fornecimento de armas e drogas no mercado baiano, até então dominado pela maior facção do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC), de origem paulista. E a região Sul do estado é a porta de entrada para a quadrilha carioca".
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