Janaina Garcia*Do UOL, em São Paulo*Ricardo Lou/TJSP
Como é ré primária, não reincidente, com bom comportamento prisional e atividade laboral na penitenciária desde 2012, a bacharel em direito Elize Matsunaga, 35, poderá ter direito ao benefício da progressão de pena em no máximo dois anos a partir da sentença que recebeu na madrugada desta segunda-feira (5) pelo Tribunal do Júri.
Elize foi condenada a 19 anos, 11 meses e um dia por homicídio qualificado e ocultação e destruição de cadáver contra o marido, Marcos Matsunaga, em maio de 2012. Os jurados entenderam que a ré deveria ser punida por um agravante –impossibilidade de defesa para a vítima– na pena de homicídio. O Ministério Público requeria outros dois agravantes, meio cruel e motivo torpe, mas, por quatro votos a três, não conseguiu.
O julgamento de uma ré individual, iniciado no último dia 28 no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste de SP), só perdeu em duração para o júri do coronel Ubiratan Guimarães, condenado em 2001 a 623 anos de prisão pela morte de 111 presos no episódio internacionalmente conhecido como massacre do Carandiru. Na ocasião, foram dez dias de um julgamento que seria anulado, em 2006, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. MAIS AQUI
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