Luís Barrucho//Da BBC Brasil, em Londres
Quando perguntam seu nome completo, o filho de quatro anos de Manuela Magalhães, natural de Salvador e radicada na Itália há mais de uma década, faz questão de mencionar seus dois sobrenomes - o do pai, italiano, e o da mãe, brasileira.
Mas sua certidão de nascimento diz o contrário. Isso por causa de uma prática com origem no Império Romano pela qual toda criança nascida na Itália recebe automaticamente apenas o sobrenome paterno - mesmo que este não seja o desejo dos pais. A pedido deles, a BBC não divulgou o nome da criança.
Atualmente, a imposição tem embasamento legal em artigos do Código Civil, e de dois decretos, um promulgado pelo então rei do país, em 1939, e outro pelo presidente da República, em 2000.
"Depois do nascimento dele, fomos registrá-lo no cartório e o funcionário se recusou a incluir meu sobrenome", disse Manuela, de 37 anos, que tem dupla cidadania, em entrevista por telefone à BBC Brasil de Gênova, onde mora. Mais aqui em http://noticias.bol.uol.com.br
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