Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), revelou nesta segunda-feira (24) que 15 senadores e dois ex-senadores solicitaram varreduras em suas casas e gabinetes para verificar a presença de grampos. No entanto, ele ressaltou que todos os pedidos foram feitos de forma legal, "na forma da Constituição e do regulamento do Senado". “Foram dezenas os pedidos de senadores para detecção de grampos ilegais. Muitos deles são de senadores que sequer eram investigados nem nessa nem em nenhuma outra operação”, afirmou. Na última sexta-feira (21), a Polícia Federal deflagrou a Operação Métis, na qual quatro policiais legislativos foram presos por suspeita de prestarem serviços a parlamentares com o objetivo de barrar investigações da Operação Lava Jato. Segundo Renan, entre os atuais senadores que pediram as varreduras estão Aloysio Nunes (PSDB-SP), Álvaro Dias (PV-PR), Ciro Nogueira (PP-PI), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Fernando Collor (PTC-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Ivo Cassol (PP-RO), Magno Malta (PR-ES), Omar Aziz (PSD-AM), Raimundo Lira (PMDB-PB), Renan Calheiros (PMDB-AL), Simone Tebet (PMDB-MS), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Vicentinho Alves (PR-TO) e Waldemir Moka (PMDB-MS). Já Lobão Filho (PMDB-MA) e Vital do Rêgo (PMDB-PB) são os ex-senadores que pediram as varreduras durante mandatos anteriores. José Sarney (PMDB-AP) também teria feito um pedido fora do mandato parlamentar. Renan avaliou que no pedido “não foi detectada nenhuma anomalia”. BN
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