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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Futebol Baiano<> Após depredação de vestiário, Jacuipense suspeita de tentativa de incriminação

por Matheus Caldas / BN
Foto: Jacobina Notícias
Uma confusão marcou o empate por 1 a 1 entre Jacobina e Jacuipense, no último domingo (16), pela segunda rodada do grupo 1 da Copa Governador do Estado. Após a partida, o árbitro Rafael Luis de Almeida Santos relatou que alguns chuveiros do vestiário visitante foram danificados. A informação foi repassada pelos administradores do Estádio José Rocha.

O presidente do Jacobina, Rafael Damasceno, disse que o delegado da partida iria tomar as devidas medidas contra o episódio, mas isentou a diretoria do Leão do Sisal de culpa. “Conversei com o Felipe [Sales, presidente do Jacuipense], ele não concordou com isso e chamou os jogadores dele para conversar. Até isento a diretoria disso, pois eles não concordaram com isso”, disse o dirigente, em entrevista ao Bahia Notícias.

Pelo lado do Jacuipense, o sentimento é de revolta. De acordo com o presidente do clube, após uma conversa com os jogadores e comissão técnica, ficou claro que não houve depredação do vestiário do José Rocha. “Acabei de pedir informações à comissão técnica e da diretoria para saber o que houve. Eu passei pelo vestiário e não vi nada disso. Depois, fui para o ônibus. Curiosamente, depois que o ônibus foi embora, disseram que aconteceu isso. Mas, quando passei lá, não vi. Tudo que disseram que os jogadores fizeram, é mentira. Primeiro que um dos chuveiros já estava quebrado”, bradou.
Trecho da súmula | Foto: Divulgação / FBF / Clique na foto para ampliar

Durante a conversa com Felipe Sales, houve uma tentativa de incriminar os jogadores do clube. “Eu me prontifiquei para saber o que aconteceu. O clube iria pagar isso se fosse verdade e iria retirar do salário dos jogadores. Mas eu conheço a índole dos jogadores e sei que não o fizeram. O que pode ter acontecido é alguém do próprio estádio quebrar isso para botar a culpa na gente. Quebrar um chuveiro de R$ 10 é piada, né? O Jacuipense está há cinco anos na primeira divisão e nunca houve nenhum tipo de atitude assim”, decretou.

Os momentos de tensão teria começado após a expulsão do zagueiro Rone, do Jacuipense, por ter pedido ao árbitro a entrada de uma ambulância em campo para socorrer um jogador que estaria passando mal. “O jogo estava transcorrendo normalmente, mas nos últimos momentos a arbitragem se atrapalhou. Eu posso colocar a culpa na arbitragem. O juiz puniu nosso jogador porque cobrou uma ambulância em campo para um jogador que estava tendo um tipo de convulsão e deu o cartão para nosso jogador e disse ‘aqui o seu’. Era o segundo do cara [Rone], que foi expulso. Estou vendo se consigo um efeito suspensivo, caso o árbitro ajeite essa súmula”, lamentou. 

Além de Rone, o meia Marconi e o técnico Clebson Beleza foram expulsos. De acordo com o árbitro da partida, em súmula, o treinador invadiu o campo e empurrou o volante Ricardo Baiano, causando o ‘início de Tumulto’, que culminou em todas as expulsões pelo lado do time visitante. No momento, os dois clubes brigam pela classificação na Copa Governador do Estado. O Jacobina, com quatro pontos, está na segunda posição. O Jacuipense vem no terceiro lugar, com dois pontos conquistados. 
Árbitro justifica expulsões | Foto: Divulgação / FBF / Clique na foto para ampliar

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