Foi um longo caminho. Da infância sofrida em Três Lagoas, no interior do Mato Grosso do Sul, à pista do Engenhão, Silvânia Costa encarou cada um dos percalços que a vida lhe impôs. Se o rumo não foi dos mais simples, soube se reinventar. Na manhã desta sexta-feira, Silvânia atingiu seu ápice. Pressionada no último salto, segurou a respiração de todo um estádio ao esperar a confirmação da marca: 4,98m e, enfim, uma explosão em gritos. Ao bater suas rivais, confirmou o favoritismo e conquistou o ouro no salto em distância T11 nos Jogos do Rio. Brigitte Diasso, da Costa do Marfim, deu o melhor salto da vida, com 4,89m, e ficou com a prata. Lorena Spoladore, com 4,71m, também levou o Brasil ao pódio com o bronze.
- Minha vida é um tudo ou nada. Sempre dou o meu melhor no meu treino para chegar na competição e fazer a festa. Até hoje, nesses quatro anos de dedicação, nunca saí da competição sem a medalha de ouro, independente da maneira que comecei. Campeã parapan-americana, mundial, e agora o último pódio que uma atleta pode chegar - disse Silvânia.
Lorena, que saltou com homenagem ao seu pai, Walter, na venda, festejou o bronze após sofrer uma lesão no tornozelo esquerdo na última semana. Leia AQUI
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