No jornal O Globo, as doações empresariais a candidatos estão proibidas, mas a influência de empresas em campanhas continua, com as empreiteiras ainda predominando, segundo conclusão de pesquisa inédita da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV-Dapp), que, a pedido do jornal, cruzou CPFs de doadores de candidatos à prefeitura do Rio com CNPJs ativos.
Do conjunto de doadores dos candidatos a prefeito do Rio, 59 deles doaram mais de R$ 30 mil, cada um. Só um deles não é ligado a nenhuma empresa. Todos os outros 58 desse grupo têm altos cargos em companhias — como sócio, diretor, administrador ou presidente.
Somados, representam um total de 643 empresas, a maior parte do setor de construção e engenharia. A disputa deste ano é a primeira em que a lei permite apenas financiamento de pessoas físicas, o que faz com que todas as contribuições sejam legais.
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