O ex-deputado federal Pedro Corrêa, que cumpre pena de prisão pelo mensalão e é um dos condenados pelo petrolão, disse a investigadores que os dois esquemas são uma coisa só.
Ambos tratam da compra de parlamentares para formação de apoio ao governo -o que se conhecia do mensalão- com dinheiro de propina paga por empresários em troca de contratos públicos -o que se sabe do esquema na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.
Segundo Corrêa, a indicação de cargos -na Petrobras e em outras empresas públicas, além de ministérios e secretarias- visa atender a demandas empresariais com o fim de arrecadar propina a partidos políticos e seus integrantes.
De acordo com o ex-deputado, em depoimento dado no último dia 1º, os valores são repassados a parlamentares e utilizados na manutenção do poder partidário nas esferas federal estadual e municipal, beneficiando inclusive deputados estaduais, prefeitos e vereadores. Corrêa afirmou que as indicações funcionavam da mesma forma nos governos Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula. Leia AQUI
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