A atual campanha eleitoral está sendo uma verdadeira pós-graduação para aqueles que assessoram candidatos, principalmente a vereador. O tema é "Como não se fazer campanha". Os erros começam com as promessas que são divulgadas em carros de som e folhetos, quando os pretendentes a uma vaga na Câmara Municipal demonstram total desconhecimento das funções que desejam alcançar com os votos dos eleitores. Gastam dinheiro para prometerem ações cujas atribuições são exclusivas dos prefeitos. Alguns vão mais longe prometendo praticar atos que são prerrogativas dos governos federal e estadual;
E os carros de som? Divulgam textos longos e percorrem as ruas falando muito sem que as pessoas saibam de qual candidato estão falando. Outros têm músicas com letras ridículas e também mito longas impedindo também que as pessoas que estão em casa saibam quem é o candidato. Alguém precisa avisá-los que na urna eletrônica o eleitor vai digitar o número do candidato de sua preferência. Quanto mais os cinco algarismos forem massificados, mais ficarão guardados na memória do eleitor. Alguns candidatos fazem isso e é até arriscado que um eleitor de tanto ouvir um número tantas vezes acabe digitando-o quando sua intenção era votar em outro candidato;
Outro fato negativo fica por conta dos candidatos a prefeito que pouco dizem sobre seus projetos de governo, gastando a maior parte de sua propaganda criticando seus adversários. E para finalizar, saibam que o alto volume de som dos carros incomoda e pode servir para afastar o eleitor, até mesmo alguém que tinha tendência de votar nele. E tem o risco de o candidato ser multado pela Justiça Eleitoral, por exceder o nível de decibéis permitido. Que o dia 2 de outubro chegue logo, para nosso sossego. por Airton Leitão
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