Três médicos foram condenados em primeira instância pelo homicídio culposo (quando não há intenção de matar) do jogador italiano Piermario Morosini, que faleceu em 2012 após ter sofrido um ataque cardíaco durante uma partida entre Livorno, clube que defendia, e Pescara pela Série B. Vito Molfese, médico do serviço de emergência da cidade de Pescara, pegou um ano de reclusão, enquanto Manlio Porcellini e Ernesto Sabatini, que trabalhavam para as equipes, foram sentenciados a oito meses de cadeia. Além disso, cada um terá de pagar uma indenização de 150 mil euros (R$ 560 mil, segundo a cotação atual), assim como a Empresa de Saúde Local (ASL) de Pescara e o Pescara Calcio. Ainda cabe recurso. A morte de Morosini, que na época tinha 25 anos, ocorreu no dia 14 de abril de 2012. Aos 29 minutos do primeiro tempo, o meio-campista do Livorno se agachou no gramado do estádio do Pescara e foi socorrido às pressas. Levado a um hospital, não resistiu e faleceu. Os médicos não usaram desfibriladores durante o atendimento no campo e nem na ambulância, o que serviu de base para a condenação. Mais tarde, a autópsia revelou que ele sofria de miocardiopatia arritmogênica, uma das principais causas de morte súbita por fatores cardíacos. "Estou satisfeito, mas com uma ponta de amargura pelas circunstâncias que geraram esse processo", declarou Edoardo Cesari, advogado da irmã do jogador, Maria Carla Morosini. (ANSA)
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