Longe da sala de aula, perto de mazelas sociais e familiares, do álcool e do tabaco desmedidos. Assim, jovens brasileiros afundam-se no vício do crack, indicam estudos científicos. Além de traçar o perfil dessas pessoas — elas representavam 14% dos dependentes da droga em 2014 —, as pequisas servem de parâmetro para o desenvolvimento de medidas de prevenção e tratamentos mais eficazes, defendem os próprios cientistas e outros especialistas da área.
“Muitas têm problemas mentais desde criança. Isso mostra a necessidade de um tratamento integrado. Acredito que o grande ponto é você fazer com que os dependentes, que moram na rua ou passam boa parte do tempo nelas, procurem os locais de assistência social e de tratamento que estão próximos. São dois braços: as pessoas perto das comunidades e as equipes multiprofissionais”, defende Francisco Inacio Bastos, pesquisador da Fiocruz e um dos autores de um estudo, realizado a pedido do Ministério da Justiça, que fez uma espécie de raios X do uso do crack no país.
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