O detentor dos segredos do PMDB luta para salvar seu mandato. O desfecho desta batalha determinará o destino do governo Temer
Na manhã de quinta-feira, dia 8, Eduardo Cunha, o homem que derrubou Dilma Rousseff e encerrou os 13 anos do PT no Planalto, decolou do Rio de Janeiro rumo a Brasília com a missão política mais difícil de sua vida: evitar a própria queda. Chegou ao Santos Dumont pouco antes das 7 horas, acompanhado de um de seus advogados. “Doutor Eduardo, deixa que eu carrego a mala para o senhor!”, disse um funcionário do aeroporto, ainda na porta. Um homem se aproximou. “Estou com você!”, disse, sorrindo. Na fila para o raio X, um dos seguranças gritou: “Vem por aqui, deputado!”. Cunha não topou passar na frente dos demais. Na entrada do avião, num voo normalmente ocupado por executivos com negócios em Brasília, mais assédio. “Estou torcendo pelo senhor. Tenha fé”, disse um passageiro, estendendo-lhe a mão. No desembarque em Brasília, uma mulher e sua filhinha pediram um selfie com ele. “Você é meu malvado favorito”, disse um homem, antes que Cunha deixasse o aeroporto, sem receber vaias ou xingamentos. “Só você para ter coragem de tirar a Dilma.” Leia Mais »
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