Existe algo que é praticamente impossível no Brasil. Saber se é verdade a palavra de autoridades do Governo principalmente sobre assuntos complexos. Tomemos como exemplo o caso das prisões de terroristas amadores, como são definidos pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, os brasileiros flagrados planejando ataques durante a realização da Olimpíada Rio 2016. Seriam mesmo amadores? Ou na verdade são terroristas vinculados ao Estado Islâmico ou a outra organização de fanáticos. A afirmação do ministro pode muito bem ser uma forma de despistar a opinião pública tentando tranquilizá-la, escondendo uma ameaça de grande porte que estaria sendo realmente planejada. O ministro Alexandre de Moraes não tem um bom currículo na área de inteligência (não no sentido que muitos possam pensar). Ele era secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo e só tomou conhecimento da onda de ataques do PCC na capital quando a mesma estava causando furor e pânico na maior cidade do país. Inicialmente, vamos acreditar no que diz o ministro;
Pior é saber que apareceram alguns juristas querendo saber como a polícia monitorou os contatos entre os terroristas amadores por meio da Internet, visto que no episódio do bloqueio do WhatsApp a alegação para a negativa à juíza que queria ler as conversas entre bandidos era a impossibilidade da medida. Esses contestadores, falsos puritanos, demonstram pouco interesse em entender que no caso da magistrada de Duque de Caxias (RJ) o problema não tinha a abrangência de um possível ataque terrorista durante um evento envolvendo cerca de 15 mil atletas de mais de 200 nações, numa cidade de milhões de habitantes e que receberá milhares de turistas de quaso todo Brasil. O que nos resta é torcer pelo sucesso daqueles que serão os responsáveis pela segurança do evento. Como temos visto bandidos vestindo uniformes de policiais atacando e até matando os verdadeiros, vamos também torcer para que nenhum lobo solitário com fardamento militar apareça no meio da tropa em missão suicida matando integrantes do sistema de segurança da Olimpíada. Então, oremos. por Airton Leitão
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