O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria ajudado a OAS a conseguir uma obra de 320 milhões de dólares (pouco mais de 1 bilhão de reais, na taxa de câmbio atual) na Guiné Equatorial, de acordo com uma reportagem publicada neste domingo pela Folha de S. Paulo. O jornal teve acesso a uma mensagem recebida no celular do empresário Léo Pinheiro, apreendido pela Polícia Federal (PF) na Lava Jato, com a informação de que a construção de uma rodovia de 51 km era fruto da "ajuda do Brahma". Ainda de acordo com a reportagem, a mensagem foi enviada em janeiro de 2013 por Jorge Fortes, então diretor de Relações Institucionais da OAS, e tinha como objetivo que Pinheiro conseguisse levar a presidente afastada, Dilma Rousseff, para colocar a pedra fundamental na estrada. No mês seguinte, Dilma visitou a Guiné Equatorial, para a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul-África, mas, segundo o jornal, não há notícias de que tenha atendido ao desejo da OAS. EXAME.com entrou em contato com o Instituto Lula, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta. Assim que a recebermos, essa notícia será atualizada.
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