Chegamos à conclusão de que nada adianta o juiz Sérgio Moro mandar prender os corruptos, se o Supremo Tribunal Federal (STF) manda soltar. Não resta dúvida que é exatamente por causa da impunidade que o Brasil coisa está a cada dia pior. Os caras políticos roubam descaradamente, muitos são delatados, outros são descobertos, além de julgados, condenados e presos, mas, depois de alguns dias são soltos como se nada tivesse acontecido. E continuam a gastar o dinheiro roubado guardo em algum banco da Suíça. As imagens na TV mostrando o ex-ministro Paulo Bernardo saindo da cadeia e indo para seu luxuoso apartamento, provavelmente comprado com dinheiro público roubado de funcionários públicos ativos, aposentados e pensionistas que fizeram emprétimo consignado para saldar dívidas são de causar revolta e também para achar que no Brasil, ao contrário do velho ditado, o crime compensa;
Em razão disso, é lógico que os políticos petistas e seus aliados estejam se sentindo aliviados com a revogação do do ex-ministro de Lula e Dilma, torcendo para que o minisro "petista" Antonio Dias Toffoli também decida inocentar o marido da senadora Gleisi Hoffman se o juiz Sérgio Moro condená-lo à prisão. E isso é totalmente possível de acontecer, especialmente pelo fato de o ministro ter sido advogado de Lula e do PT. Em vista disso, o ministro Toffoli estará comprometendo uma possível caminhada do país para sua transfomação numa nação verdadeiramente democrática, com a lei sendo mesmo destinada a todos, prevalendo o tão citado trecho da Constituição que diz: "Todos são iguais perante a lei", demonstrando que o STF é um tribunal a serviço do um partido e não a última instância para defesa do cidadão. Se o cidadão for ladrão de galinha, vai aguardar decisão judicial atrás das grades, mas se for político ligado do Governo, espera seu julgamento no sacrossanto recesso do lar. por Airton Leitão
Nenhum comentário:
Postar um comentário