A estudante paranaense Maria Vitória Valoto, de 16 anos, desenvolveu um sachê que torna o leite comum bom para o consumo de intolerantes à lactose. Com o projeto, ela tornou-se finalista da feira de ciências do Google, com premiação final marcada para setembro, na sede da empresa, na Califórnia.
A ideia surgiu de pesquisadores da universidade Unopar, de Londrina, e foi desenvolvida pela jovem, com o apoio de professores do colégio em que ela estuda, o Interativa, da mesma cidade. Os resultados começaram a aparecer depois de aproximadamente um ano de experimentos.
A cápsula do sachê guarda a enzima lactase, responsável pela "quebra" da lactose — é o que falta aos intolerantes e provoca a "alergia" ao leite ou a produtos derivados dele. Para usá-la, basta colocar no leite (pode ser no copo ou em um recipiente maior) e esperar o efeito, que demora de quatro a cinco horas para aparecer. O leite, então, deixa de ter lactose.
"O que diferencia a cápsula de todos os produtos que a gente tem, hoje, é a aplicação.
A maioria dos produtos [para intolerantes à lactose] é de uso oral, você ingere o medicamento e pode consumir algo que tenha lactose. As capsulas, não: são de uso direto no leite. Então, em vez de pagar mais por um leite sem lactose, você compraria as cápsulas e o leite comum. Colocaria as cápsulas no leite com lactose e o leite se torna um leite sem lactose", explica. LeiaAQUI
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