Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai renunciar à presidência da Câmara porque sua estratégia é escapar de julgamento no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), onde já se considera condenado, segundo o colunista do Metro Cláudio Humberto. Sessões do plenário são transmitidas pela TV e Cunha avalia que ministros podem ser pressionados pelo “clamor das ruas”. Como deputado comum, seu caso vai para a 2ª Turma, onde sessões não são transmitidas pela TV. A 2ª Turma do STF, presidida por Gilmar Mendes, tem também os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello, Cármen Lúcia e Teori Zavascki. Outro fator para a renúncia é que Cunha quer influenciar na escolha do sucessor, que presidirá a votação de sua eventual cassação. Confirmada a renúncia de Cunha, só Renan Calheiros, presidente do Senado, deverá enfrentar julgamentos no plenário do STF. Após a renúncia, um novo presidente será eleito no prazo de cinco sessões para cumprir o restante do mandato de Cunha, até fevereiro.
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