Desde criança, quando foi diagnosticada com câncer na tireóide, Larissa Wurthmann já sabia que dificilmente conseguiria engravidar por causa dos tratamentos radioativos que fez, entre eles com iodo, para se livrar dos tumores que teve ao longo da vida. Ela conta que mais tarde descobriu um mioma de 15 centímetros no útero, o que reduziu ainda mais sua esperança de ser mãe. Ainda assim, aos 25 anos, ela engravidou e, ainda por cima, de gêmeos. Os bebês tiveram que dividir espaço com o mioma ao longo da gestação. Lorenzo e Luigi vão completar 2 anos neste mês.
As idas aos consultórios médicos começaram ainda na infância, aos 5 anos. Larrisa, que mora em Mogi das Cruzes(SP), fez o tratamento radioativo para se livrar do tumor na tireóide e, aos 7 anos, o tumor voltou. “Quando eu tinha 16 anos, fiz outra cirurgia porque o tumor tinha voltado de novo e foi dessa vez que eu fiz o tratamento com iodo radioativo para queimar as células cancerígenas que tinham se espalhado para o pulmão. Eu estava com câncer no estágio de metástase e o tumor também estava na cadeia cervical”, lembra.
Após o fim do tratamento, aos 23 anos, o câncer na tireóide tinha retornado pela terceira vez. A descoberta do tumor veio depois de uma consulta de rotina para tratar de cálculos renais. Se não bastasse os desafios para o tratamento do tumor, os médicos descobriram um outro tumor, na coluna, e um mioma de 15 centímetros em seu útero. “Foi um choque. Eu fazia o acompanhamento anual e não tive nada. Na biópsia vimos que o câncer era maligno e eu precisei tirar novamente os nódulos do pescoço.” Leia AQUI
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