Muitos países das Américas, entre eles o Brasil, têm tido progressos na implementação de políticas para controle do tabaco com o objetivo de reduzir o sofrimento e mortes em decorrência de seu uso. No entanto, ainda há muito a ser feito para impedir a propagação do produto, que mata cerca de 1 milhão de pessoas por ano na região.
Essa é a conclusão do relatório sobre o Controle do Tabaco para a Região das Américas 2016, divulgado na quarta-feira (18) pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). O documento delineou o retrato mais atualizado da epidemia de tabagismo em 35 Estados-membros, dez anos depois de a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS ter entrado em vigor.
Segundo o relatório, apenas metade da população das Américas (habitantes de 17 de 35 países) está totalmente protegida contra os efeitos nocivos do fumo por leis que exigem ambientes livres de tabaco. O Brasil está entre os países que proíbem totalmente o cigarro em locais públicos fechados e de trabalho, bem como no transporte público.
O relatório também observou que avisos gráficos sobre os efeitos nocivos do tabaco são obrigatórios em 16 países (que representam 58% da população das Américas), enquanto apenas cinco países (com 27% da população da região) proíbem a publicidade, promoção e patrocínio ao tabaco — entre eles o Brasil.
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