Um problema que mata, por ano, cerca de 100 mil brasileiros, de acordo com dados da Associação Nacional de Biosegurança. Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 14% dos pacientes internados em todo o país sejam atingidos por ela. Tratam-se das infecções hospitalares, em que casos são constantemente relatados no dia a dia. Causadas por vírus e bactérias, o tipo de infecção é tida como uma das principais preocupações tanto para médicos, quanto para pacientes. De acordo com especialistas, elas são caracterizadas como um problema que é adquirido após entrada do paciente em um hospital e está diretamente relacionada, por exemplo, com a internação ou procedimento pelo qual ele tenha passado, como uma cirurgia. “Geralmente se instala entre 48h e 72h após a internação”, disse a infectologista Monique Lírio. Dentre os principais tipos estão, segundo ela, as infecções urinária ou da corrente sanguínea. O diagnóstico é feito após percepção de alteração em exames e entre alguns dos sintomas relacionados estão febre e taquicardia. Ela salienta que quanto maior o período de internação, maiores são as chances de se adquirir o problema. Segundo especialistas, esses vírus e bactérias que desencadeiam essas infecções acabam sendo mais resistentes aos antibióticos, o que acaba tornando a enfermidade mais difícil de tratar. “Além da agressividade da bactéria, também deve ser levado em conta o local onde ocorre a infecção e a imunidade do paciente”, explicou Monique. Ainda de acordo com ela, a maioria dos hospitais possui um serviço de controle de busca de casos que são investigados e notificados para, a partir daí, propor medidas para que o risco de novas infecções seja reduzido.
Higienização: Contudo, o número de casos de infecção hospitalar poderia ser menor se os profissionais da área colocassem em prática um hábito simples, mas que pode salvar vidas: a higienização correta das mãos. Leia mais...
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