O coordenador de Controle de Endemias de Itabuna, Renato Freitas, define a situação da dengue na cidade como extremamente grave. Em audiência pública na Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira (30), Freitas citou dados sobre a epidemia e mencionou alguns dos fatores que levam o município a apresentar altos índices de infestação predial por larvas do mosquito Aedes aegypti, bem como elevada quantidade de notificações de dengue.
De acordo com o último Levantamento de Índice Rápido Amostral de Aedes aegypti (Liraa), Itabuna apresenta focos em 17,8% de seus domicílios. Já o número de casos registrados este ano supera os 2 mil. A cidade apresenta 20% dos casos notificados em todo o Estado.
Segundo Renato Freitas, a irregularidade do abastecimento de água na cidade compromete as ações de controle da dengue. “Nosso sistema de abastecimento é precário e as pessoas são obrigadas a armazenar água, muitas vezes de forma incorreta”, diagnosticou o coordenador. Ele disse que o maior objetivo do Programa Municipal de Combate à Dengue (PMCD) é “integrar a comunidade para que cada morador colabore”.
Freitas enfatizou ainda que a Secretaria Municipal da Saúde tem incentivado as notificações, a fim de que seja identificado qual o sorotipo do vírus da dengue que é responsável pela epidemia. A orientação é para que, ao menor sintoma, a pessoa procure a unidade básica de saúde de seu bairro. É possível ainda acionar o serviço “Disque-Dengue”, que utiliza o número 3612-8324.
A audiência pública foi convocada por iniciativa dos vereadores Joilson Rosa (Pros) e Glaby Carvalho (PV), que preside a Comissão de Saúde da Câmara. “É muito importante obter esses esclarecimentos e, principalmente, orientar a população para que participe efetivamente das ações de controle da dengue”, destacou Joilson. http://cmvitabuna.ba.gov.br
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