por Alexandre Galvão*Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República
A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta terça-feira (12), durante um ato com educadores em Brasília, que “conspiram abertamente à luz do dia para desestabilizar uma presidente legitimamente eleita”. A afirmação de Dilma vem um dia depois de um “vazamento” (veja aqui) de áudio de 13 minutos do vice-presidente Michel Temer (PMDB), em que ele fala para aliados como se fosse presidente. “Um dos chefes da conspiração assume a condição de presidente no vazamento revelado ontem. Esse chefe conspirador também não tem compromissos com o povo. Diz que está pensando em anunciar que vai manter as conquistas sociais dos últimos anos. Como se conquista social se pensasse se vai ou não manter. É uma atitude de arrogância e desprezo pelo povo, de quem certamente tentará retirar direitos. Se havia alguma dúvida de que há um golpe em andamento, não há mais", afirmou a presidente. Ainda de acordo com Dilma, o Brasil “não será o país do ódio”. Durante o evento, ela apontou que estamos vivendo momentos muito decisivos para a democracia no Brasil. Os próximos dias vão mostrar "quem honra e respeita" a democracia que conquistamos "com grandes lutas". Ela disse que a destituição de uma presidente eleita por 54 milhões de votos é "ilegítima". "Estamos aqui para denunciar um golpe", diz Dilma, para "barrar uma tentativa de golpe contra a democracia e o voto popular". bn
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