A Câmara dos Deputados programou em reunião de líderes nesta terça-feira o rito da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário. Os debates começarão às 9 horas de sexta-feira e a votação deverá ocorrer na tarde de domingo, a partir das 14 horas. Os líderes partidários terão tempo para defender posição pró ou contra o impeachment e também para encaminhar a orientação do partido para votação. Quando a votação começar, os parlamentares poderão usar apenas um mesmo microfone e não caberá interrupção. Apesar de ainda não ter sido anunciado, deputados da oposição dão como certo de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocará os parlamentares a votarem da região Sul para a Norte. Como as bancadas gaúcha, catarinense e paranaense são menos governistas, a oposição comemora porque isso pode influenciar indecisos. O governo queria ordem alfabética. O Supremo Tribunal Federal rejeitou interferir na decisão. Oficialmente, Cunha tem dito que só definirá a ordem em cima da hora. Na sexta, os juristas denunciantes poderão falar por 25 minutos e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, por mais 25 minutos em defesa da presidente Dilma Rousseff. Depois, cada partido terá uma hora para debater a denúncia, na ordem da maior para a menor bancada - até cinco parlamentares de cada sigla poderão ser indicados para fazer pronunciamentos durante os 60 minutos. Na comissão especial do impeachment, a maioria foi favorável ao julgamento. Não será permitido a um partido ceder tempo a outra legenda. No sábado, será a vez de os parlamentares falarem, individualmente, por até 3 minutos cada, seguindo ordem de inscrição. A sessão começará às 11h. Os deputados se alternarão em discursos contra e a favor do impeachment. (Veja)
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