O ex-vice presidente da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto, disse que o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) teria recebido R$ 52 milhões em propina. O pagamento seria em troca da liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto Porto Maravilha, segundo o jornal "Folha de S. Paulo".
Cleto foi indicado para o cargo por Cunha. Ele começou a negociar uma delação com a Procuradoria-Geral da República (PGR) depois de ser alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF).
As declarações de Cleto foram dadas em uma fase preliminar da delação. Se o acordo for confirmado, essa será a sétima vez que Cunha é apontado em alguma irregularidade por investigados da Operação Lava Jato.
Nessa conversa inicial, o ex-vice da Caixa confirmou que o peemedebista recebeu as propinas citadas pelos delatores da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior.
Cunha não quis comentar a delação de Cleto, mas já tinha negado que tenha recebido valores desta empresa.
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