A vacina oral de poliomielite (VOP), também conhecida como gotinha ou Sabin, foi responsável por erradicar a doença no país há mais de 20 anos após campanhas de vacinação protagonizadas pelo personagem Zé Gotinha. Ela é feita com vírus vivos atenuados e a injetável é feita com vírus inativados.
Em uma situação em que a poliomielite é endêmica, a gotinha tem a vantagem de garantir uma proteção indireta para a população que não foi vacinada, segundo o médico Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). No entanto, com a mudança no calendário vacinal anunciada pelo governo nesta semana – que, entre outras medidas, determinou que a terceira dose da vacina contra poliomielite seja injetável em vez de oral – segue uma tendência mundial e uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O órgão tem a meta de eliminar o uso da gotinha até 2020 devido ao risco, ainda que extremamente raro, de essa vacina provocar a poliomielite em vez de proteger contra a doença. A ideia é substituí-la progressivamente pela versão injetável. G1
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