Ajuda humanitária internacional é severamente banida ao país à medida em que a Coreia do Norte realiza testes com armas nucleares
REDAÇÃO ÉPOCA - Acesso à água potável também coloca em risco saúde infantil no país (Foto: Divulgação/PBS.org)
Cerca de 25 mil crianças necessitam de tratamento imediato contra a desnutrição depois que uma seca reduziu a produção de alimentos em um quinto e o governo de Kim Jong-un diminui a quantidade das rações distribuídas à população, alerta a Unicef, de acordo com o jornal britânico Guardian, nesta terça-feira (26). A informação é relevante diante da falta de notícias precisas sobre um dos regimes mais fechados do mundo.
O fundo das Nações Unidas para crianças pede 12,6 milhões de libras em doações para o país. A Unicef ressalta que uma seca severa no ano passado reduziu 20% da produção de alimentos em relação a 2014. "O impacto disso continuará em 2016", alerta a entidade.
A ajuda humanitária internacional é severamente banida ao país na medida que a Coreia do Norte realiza testes com armas nucleares – como anunciou este mês. Em 2015, Unicef recebeu apenas 38% das 15,5 milhões de libras solicitadas para o país de Kim Jong-un.
O representante da Unicef na Coreia do Norte, Timothy Schaffter, em entrevista ao Guardian, afirmou que além do acesso à comida, crianças estão com dificuldade para acessar água potável, o que eleva o risco de diarreia, uma das principais causas de desnutrição e morte. "Temos relatos de aumento de 72% de casos de diarreia entre crianças menores de cinco anos nas províncias mais afetadas pela seca."
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