Conhecido pela alcunha de “vice decorativo”, pecha assumida pelo próprio na carta enviada à presidente Dilma Rousseff (leia mais aqui), o vice-presidente Michel Temer quer utilizar o ano de 2016 para ser conhecido pela população. De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, Temer deve começar janeiro com uma intensa agenda de viagens pelo país. Além do objetivo de tentar reunificar o PMDB, partido no qual é presidente nacional, dividido entre uma ala pró-impeachment e outra contra o afastamento da presidente Dilma, o vice-presidente quer atrair mídia espontânea. Na avaliação interna, para ser visto como alternativa de poder à presidente da República durante a tramitação do impeachment, Temer precisa sair do quase “anonimato”. O ex-ministro da Aviação, Eliseu Padilha, um dos principais nomes ligados a ele, deve coordenar a ação do vice-presidente. Ainda segundo a publicação, no núcleo do governo mais fortemente atrelado a Dilma, a avaliação é que o impeachment ainda não mobilizou a população “porque o povo não viu um substituto, alguém que convença a população, sobretudo a mais pobre, de que será melhor do que Dilma”.
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