Provavelmente não será desta vez. Mesmo que a solução para a crise política seja a mais drástica, com o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a ascensão de um governo comandado pelo vice, Michel Temer, é pouco provável que a polarização partidária do país dê lugar a um efetivo pluripartidarismo de coalizão. PT e PSDB, em outras palavras, devem continuar dando as cartas na política brasileira.
Pelo menos essa é a opinião de cientistas políticos ouvidos pela reportagem do UOL. Convictos de que nenhum partido conseguirá, em curto prazo, catalisar eleitores em número suficiente para desafiar essa polarização, os especialistas apostam na capacidade das legendas de construir novas lideranças como alternativa de poder no Brasil. Tarefa que está longe de ser fácil.
O cientista político Claudio Couto, da Fundação Getulio Vargas, acredita que uma terceira via tem pouca chance de prosperar após o processo eleitoral de 2014. "A terceira via que parecia se formar na última eleição, com Eduardo Campos (morto em agosto do ano passado) e depois Marina Silva, acabou definhando ao longo do processo eleitoral. Eu vejo pouca probabilidade dessa terceira via voltar. O grande beneficiário da crise deverá ser o PMDB, avalista natural de qualquer governo que suceda o atual", explica.
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