Pensando em mudar de país, de profissão e ganhar bem? Que tal ser mordomo?
Na Grã-Bretanha, os salários variam de 40 mil a 50 mil libras (R$ 233 mil a 292 mil na cotação atual) por ano, segundo Willliams.
Já no Golfo Pérsico, um mordomo ganha, em média, 65 mil libras (quase R$ 380 mil) por ano, sem precisar pagar impostos e com bônus “quase certos”.
Esses valores, no entanto, disparam quando se trata dos “supermordomos”, aqueles que podem se vangloriar de ter trabalhado em hotéis de luxo, para algum membro da realeza ou para alguns dos patrões mais endinheirados do mundo.
Seus salários podem, facilmente, superar as 100 mil libras por ano (ou R$ 583 mil, equivalente a R$ 48 mil por mês).
Em 2014, a escola para mordomos British Butler Academy conseguiu emprego para 30 “supermordomos” nos países do Golfo, todos recebendo em torno da cifra acima.
Em 2015, a escola enviou o dobro desses profissionais de destaque para o exterior – um sinal de como a figura do mordomo está cada vez mais em demanda.
O serviço
John Deery é um desses “supermordomos”. Ele tem pouco mais de 40 anos e nasceu na Irlanda do Norte. Entre suas funções estão a de planejar e servir refeições, ou atuar como manobrista de carros.
Mas Deery também é responsável organizar as viagens de seu patrão – um empresário – e ainda gerenciar três de suas casas. Uma fica nos Bálcãs e emprega 34 funcionários, outra está em Londres e conta com 12 empregados, e uma terceira está em reformas.
“Nessa profissão, você precisa saber quando é hora de ficar em segundo plano, sem se intrometer, respeitando o ritmo do patrão e dando espaço para que ele esteja confortável o tempo todo. Também é preciso garantir que a casa funcione como um relógio”, explica Deery.
“Você precisa estar sempre alerta, sempre dedicado. E você tem que abrir mão de ter uma vida pessoal. Mas eu adoro o que faço.”
Escola
O British Butler Institute forma de 350 a 400 mordomos por ano. Segundo seu diretor, Gary Williams, metade dos graduados permanece em empregos na Grã-Bretanha.
O restante vai para o exterior, principalmente para trabalhar na China, onde há uma elite emergente, e nos países petroleiros do Golfo Pérsico.
De acordo com Sara Vestin Rahmani, diretora da British Butler Academy, cerca de 30% desses empregadores estão nos Emirados Árabes Unidos, no Catar e na Arábia Saudita.
“Os clientes são uma mistura de famílias reais, xeques e donos de petroleiras – cada um com uma média de três casas e 15 funcionários para cada uma”, conta Rahmani, cuja escola também oferece cursos no exterior. vCom informações da BBC
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