Jean Hilliard, de 19 anos, foi encontrada pelo vizinho, em 1980, totalmente congelada pela neve de inverno, em Minnesota, EUA.
Ela passou toda a noite a uma temperatura de -20ºC, virando uma verdadeira pedra de gelo. Ao chegar no hospital, os médicos ficaram horrorizados. Seus membros estavam imóveis e mal era possível aplicar-lhe medicamentos – pois a agulha não entrava na pele. “Ela estava congelada, era como se tivéssemos aberto um freezer e a tirado de lá.
Seu rosto estava absolutamente branco. Apenas o olhar era pálido, o olhar da morte”, descreveu a chefe de enfermagem do centro médico, Dorothy Killian.
Os médicos temiam que, caso ela voltasse à consciência, ficasse com sérios danos neurológicos. Além disso, ela corria o risco de amputar suas pernas, por conta de gangrena.
Em congelamentos, as células viram microscópicos cristais de gelo, sendo completamente destruídas. A temperatura central do corpo diminui drasticamente e o coração, os pulmões, os órgãos internos do abdômen e o cérebro, resfriam, dificultando seus funcionamentos. A morte é o destino mais provável para casos com estes.
Para a surpresa do corpo médico, Jean sobreviveu. Ela foi envolta em cobertores térmicos e começou a sofrer convulsões. Quando retornou à consciência, os médicos não acreditaram que ela não apresentou sinais de danos mentais ou físicos.
Ela teve alguns momentos de confusão, que foram repentinos. “Eu acordei no hospital ao meio-dia. As coisas estavam um pouco nebulosas e achei muito estranho as pessoas estarem me fazendo perguntas óbvias a respeito de quem eu era e coisas do tipo.
E eu não conseguia entender por que eles estavam falando comigo dessa maneira ou por que eles estavam me tratando assim. Claro, que eu sabia quem eram aquelas pessoas e é óbvio que eu sabia quem eu era. Não entendi nada!”, relatou Jean.
Após 49 dias depois de observação, ela deixou o hospital, intacta. Tudo que ela tinha, eram cicatrizes da lesão causada pelo gelo. Até hoje, este caso é um mistério da medicina, sem uma explicação provável para sua escapada ilesa de um congelamento completo, pois de acordo com os dados que sabemos da medicina moderna, isso seria impossível. Fonte: Diariodebiologia
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