O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) recrutou cerca de 1.800 menores de idade na Síria ao longo do ano passado, dos quais 350 morreram, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos. Dos 350 mortos, ao menos 48 promoveram atentados suicidas com coletes de explosivos ou usando carros-bomba. Segundo o Observatório, os jihadistas recrutam os menores através de escritórios especiais abertos nos territórios controlados no país. Depois de registradas, as crianças e adolescentes são submetidos a treinamento e enviados ao campo de batalha. De acordo com a ONG, o último grupo de "filhotes do califado", como os terroristas chamam os menores recrutados, entrou em combate neste mês. Esse novo batalhão seria composto por 175 menores. Alguns teriam sido enviados à frente de batalha na província de Al Raqqa, no nordeste da Síria, onde os radicais enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSA), uma coalizão armada curdo-árabe que recebe o apoio dos Estados Unidos. Outros foram levados à província de Aleppo, no noroeste do país, onde o EI luta contra a FSA perto do rio Eufrates. Além disso, os radicais ainda enfrentam forças do regime sírio e outras organizações rebeldes no norte dessa região. O grupo extremista também enviou menores de idade às zonas dominadas no Iraque. O Observatório explicou que, desse último grupo promovido a "filhotes do califado", pelo menos três morreram no Iraque. (EFE)
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