Questionado por jornal, porta-voz da OMS comentou a declaração polêmica do ministro da Saúde
REDAÇÃO ÉPOCA - Na manhã desta terça-feira (26), o porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Christian Lindmeier, disse que asdoenças transmitidas pelo Aedes aegypti não são exclusivas do Brasil e que a eliminação do mosquito é mais difícil do que parece. “Podemos esperar ver a doença em mais lugares. Estamos trabalhando e é difícil eliminar o mosquito”, disse Lindmeier.
Ao jornal Estado de S. Paulo, o porta-voz comentou também as declarações feitas pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro e o surto que o Brasil vive. “Acho que é algo fatalista”.
Em relação a declaração de Castro de que o Brasil está "perdendo feio a batalha contra o mosquito", Lindmeier disse que “se esse fosse o caso, poderíamos abandonar tudo. Não é esse o caso”.
“Ainda vemos o problema nas regiões tropicais. Não posso comentar a situação do brasileiro. O que, sim, vemos é que há muito esforço em medidas preventivas”, disse.
Depois que o vírus zika foi registrado em 21 países na semana passada, a OMS assumiu a coordenação de combate à doença. Na próxima quinta-feira (28), a Organização deverá realizar um encontra na Suíça para discutir novas medidas. O mosquito Aedes aegypti, causador da dengue e do Zika vírus. (Foto: Thinkstock)
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