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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Cinco piores moedas de 2015: Brasil só perde para Argentina, diz CNN

Levantamento mostra as cinco economias mais desvalorizadas frente ao dólar no último ano
REDAÇÃO ÉPOCA - Moeda brasileira ficou em segundo lugar entre importantes economias globais (Foto: Mario Tama/Getty Images)
Um levantamento da CNN Money mostra as cinco principais desvalorizações em relação ao dólar em 2015. O real ficou em segundo lugar, perdendo apenas para o peso argentino.

A moeda do país vizinho registrou desvalorização de 34.6% frente ao dólar, a pior performance do mundo. Na tentativa de "encorajar novos investimentos", a publicação lembra que o novo presidente, Mauricio Macri, que assumiu a Casa Rosada em dezembro, anunciou a liberação do câmbio, controlado desde 2011 por imposição da ex-presidente Cristina Kirchner.

Com desvalorização de 32.9% em frente à divisa norte-americana aparece o real. A CNN cita a queda internacional dos preços das commodites como um dos agentes para a o desempenho brasileiro, já que a economia depende da exportação de matérias-primas, e a corrupção envolvendo a Petrobras, "que se espalhou para os níveis mais altos dos negócios e da política, balançando as raízes da nação".

Em terceiro lugar, aparece o rand, da África do Sul, com mergulho de 25% frente ao dólar, queda também relacionada ao recudo dos preços das commodites. A publicação cita que o nível de desemprego no país está em 25% com inflação esperada para 5.6% em 2016.

A lira turca perdeu 20% em relação à moeda dos Estados Unidos, com uma economia que sofre a combinação da incerteza política e insegurança diante da situação da Síria, seu país vizinho. O FMI espera que o país cresça 3.6% in 2016, valor muito abaixo dos 9% de 2010 e 2011, lembrou a publicação.

O rublo, da Rússia, ficou em quinto lugar, com 17% de desvalorização. Os motivos, conforme a CNN, são o colapso com as receitas de petróleo e a "profunda recessão" que o país enfrenta. Apesar de o presidente Vladimir Putin afirmar que o pior da crise já passou, os indicadores econômicos mostram o contrário, com queda no PIB, na produção industrial e nas vendas do varejo. Apesar disso, aponta a publicação, o rublo teve melhor desempenho do que em 2014, quando a desvalorização chegou a 41%.

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