Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil
Auxiliar do doleiro Alberto Youssef, Carlos Alexandre de Souza Rocha, afirmou à Polícia Federal, em depoimento de delação premiada, que o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), atual secretário municipal em São Paulo, ficaria com parte do Labogen, laboratório usado pelo doleiro para lavagem de dinheiro. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o Labogen negociou uma parceria para produção de medicamento com o Ministério da Saúde, na época da gestão Padilha. O projeto, porém, foi interrompido antes de ser iniciado, quando foi descoberta a relação do doleiro com o laboratório, que era intermediada pelo ex-deputado André Vargas (ex-PT-PR). “A Labogen seria em quatro partes; que uma das partes era de Leonardo Meirelles; que a segunda parte era de Alberto Youssef, baseado no débito de que Leonardo Meirelles tinha com ele; que a terceira parte era do então ministro da Saúde Alexandre Padilha e de André Vargas; que a quarta parte era do fundo de investimentos administrado por Pedro Paulo Leoni Ramos”, afirma citação em um dos relatórios. BN
Nenhum comentário:
Postar um comentário