"Pare. Identifique-se", diz uma placa amarela e preta no extremo brasileiro da ponte entre a América Latina e a União Europeia - e, se alguém ultrapassa os limites demarcados pelo arame, um guarda aparece ao longe e grita: "Volte!".
O grito rompe o silêncio reinante na imponente obra cinza e vazia sobre o rio Oiapoque, cujas águas marcam a fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa, na selva amazônica.
Ainda que a ponte estaiada de pilares de concreto de 378 metros de comprimento tenha sido terminada há quatro anos, nunca foi inaugurada, e seu uso está proibido.
Essa demora é um enigma para os moradores dos dois povoados remotos em ambos os lados do rio: Oiapoque na margem brasileira e St. Georges na francesa.
"Para qualquer brasileiro e francês é o maior mistério: por quê? Faz anos que está pronta", diz Alexandra Costa, dona de casa de 34 anos, enquanto tem as unhas dos pés feitas em um salão de beleza em Oiapoque. Leia tudo em http://surgiu.com.br/noticia
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