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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Passageira vai ao banheiro da classe executiva e é algemada

Do UOL, em São Paulo*Getty Images
Oficialmente não existem regras oficiais que permitem - ou proíbem - os passageiros de utilizarem qualquer banheiro dentro da aeronave
Assentos apertados, falta de alimentação e inúmeras taxas extras não são os únicos obstáculos que os passageiros que optam por voar na classe econômica de muitas companhias aéreas precisam enfrentar. Agora, eles também podem ser algemados. Foi o que aconteceu com Edita Kmetova, que recentemente viajava de Viena (Áustria) para Abu Dhabi (Emirados Árabes) em um avião da Niki, uma subsidiária low-cost da Air Berlin.

De acordo com o site da FoxNews, ela afirmou ter passado mal durante o voo. Após perceber que o banheiro da classe econômica estava ocupado, Edita foi até o da classe executiva. Quando deixou o local, a passageira encontrou a tripulação e os outros passageiros irritados. Após discutir com o comandante, Edita acabou algemada e o avião fez um pouso de emergência no aeroporto de Erzurum, na Turquia.

Na versão da Air Berlin, o banheiro da classe econômica estava disponível sim, mas a passageira apresentou "comportamento agressivo para com a tripulação e os outros viajantes", incluindo gritos, chutes e mordidas. Já Edita contou outra história, dizendo que, após passar mal, correu para o banheiro. "Eles discutiram comigo, e, eventualmente, acabaram me algemando e abandonando em Erzurum, um lugar que eu não poderia encontrar em um mapa mesmo se tentasse. Fui deixada sozinha", alega.

Guerra de classes
Getty Images
Esta não foi a primeira vez que o banheiro deu confusão. Em 2009, João Correa alegou problemas intestinais ao tentar utilizar o lavado da classe executiva, durante um vôo Delta de Honduras para Atlanta. Pela "ousadia", ele passou dois dias na cadeia e enfrentou acusações federais antes de topar um acordo judicial.

Oficialmente não existem regras oficiais que permitem - ou proíbem - os passageiros de utilizarem qualquer banheiro dentro da aeronave. São as companhias aéreas que fazem suas próprias políticas.

No caso de Edita, o administrador do Aeroporto Erzerum, Abubekir Özcan, arranjou um hotel para ela ficar, até conseguir ajudá-la a completar sua viagem até Abu Dhabi, onde a passageira planejava visitar a filha.

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