Foto: Élice Botelho/Arquivo pessoal
Um cartaz exposto na área de convivência do campus da Universidade do Estado de São Paulo em Piracicaba (SP) causou polêmica entre alunos e professores da instituição. O material trazia um ‘ranking’ da vida sexual de alunas, com classificações como ‘teta preta’ e ‘b***** fedida’, além de fazer uma espécie de contagem sobre o número de parceiros sexuais das garotas. No cartaz, as estudantes eram identificadas a partir dos codinomes que recebem quando são “batizadas” na instituição, e os nomes as identificam por toda a vida universitária. O professor Antonio Ribeiro de Almeida Junior, do campus da USP, chegou a relatar problemas do tipo no início do ano, e afirmou que o ranking só comprova a cultura de discriminação que existe na unidade. “O cartaz tem caráter de assédio e conteúdo difamatório intencional. Foi a primeira vez que colocaram em local público. Isso dá margem para que as pessoas, reconhecidas por seus codinomes, sejam discriminadas”, disse Júnior ao G1. Segundo ele, o cartaz também cita homossexuais.
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